quinta-feira, 12 de março de 2009
despertar da madrugada
Apesar do sono, acordei no inicio da madrugada. O sonho tinha sido bom, mas näo lembrava de nada. Aquela sensaçäo de sonho presente fazia meu pensamento permanecer sereno. Levantei para acender um cigarro, desisti. Liguei a televisäo, filmes, seriados, sexo e um concerto musical, parei de cutucar o controle remoto. Joäo Carlos Martins conduzia no piano Ennio Morricone, Cinema Paradiso. A cada nota dada com uma de suas mäos cerradas, fui compreendendo as contrariedades da vida. Um näo a sua natureza, pode significar todo o sim. Contrariar o que nos é inerente, nos torna sordidos, desleais a nós mesmos. Paixäo, este sentimento me despertou. Uma palavra que move o mundo. O sono me acariciava a cada música, e ao final de Adios Nonino de Astor Piazzola, decidi voltar pra cama. O sonho que há pouco esquecia, estava claro. Lembrava de tudo.
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